Odontologia

Odontologia: Cuidados específicos para pessoas com necessidades especiais

Não é novidade que os cuidados com pacientes de necessidades especiais precisam ser mais cautelosos que os demais. Afinal alguns é um público que possui algum tipo de limitação, seja ela de origem física ou mental. Consequentemente, a odontologia e suas especialidades seguem o mesmo padrão de atendimento a esses indivíduos.

No caso do dentista, vale destacar que existem profissionais especializados no atendimento de pacientes com necessidades especiais, ou seja, odontologistas que conhecem técnicas que oferecem não apenas o tratamento mais seguro, mas também mais confortável.

A vantagem é que normalmente esses profissionais, além de conhecerem técnicas específicas para lidar com pacientes especiais, também conhecem diferentes tipos de aproximação com quem os procura.

Inclusive, é comum que muitos deles tenham conhecimento em medicina geral, psiquiatria, neurologia, psicologia, fisiologia e, até mesmo, farmacologia.

Todavia, nada impede que os profissionais também utilizem métodos mais tradicionais da odontologia, como é o caso dos alinhadores invisíveis ortodônticos, que substituem os aparelhos ortodônticos habituais.

Quando não existe esse tipo de abordagem em pacientes que necessitam de um cuidado mais cauteloso, é normal que além do tratamento não progredir corretamente, sem contar que toda a abordagem e até mesmo a ida ao dentista pode ser comprometida.

Por isso, pacientes com necessidades especiais (como os autistas, por exemplo), precisam de profissionais qualificados para os atender.

Tipos de pacientes com necessidades especiais

Apesar desse nicho de odontologistas ainda realizar procedimentos que podemos considerar comuns, como por exemplo, o clareamento a laser sensibilidade. Temos que levar em consideração que o principal desafio são as diferentes possibilidades de cuidados especiais, bem como as diferentes formas de necessidade especial.

Podemos categorizar os pacientes em ao menos quatro tipos de necessidades, sendo que elas são:

  • Deficientes sensoriais;
  • Deficientes físicos; 
  • Deficientes intelectuais;
  • Deficentes bucais.

Isso significa que atendimento a deficientes sensoriais, ou seja, pacientes que possuem uma deficiente em órgãos sensoriais, como visão e audição precisam de ambientes adaptados para que se sintam confortáveis.

Por exemplo, no caso dos pacientes com deficiência visual, por se localizarem usando tato e a audição, ambientes sem apoios e muito barulhentos podem ser prejudiciais ao paciente.

Portadores de necessidades especiais que afetam a questão intelectual, como a Síndrome de Down, ou mesmo o Transtorno do Espectro Autista, que apesar de não ser uma deficiência, é necessário cuidados específicos para lidar com esses pacientes. 

Um exemplo de cuidados utilizados é o uso de técnicas de contenção física, para que o paciente fique estável na cadeira odontológica e evitar que ele se machuque com movimentos bruscos.

Outro tipo de cuidado feito por esses profissionais se dá justamente no pedido de um acompanhante, para que tudo seja mais familiar. Por exemplo, se há a necessidade para um clareamento dental natural, o dentista deverá respeitar as solicitações e indicações de quem conhece bem o paciente.

Já dentro dos cuidados físicos, um exemplo que podemos destacar problemas como paralisia cerebral, onde toda a consulta tem que ser feita com muita atenção, principalmente quando se trata de tratamentos que podem causar sufocamento ou asfixia. 

Outra preocupação é que normalmente esses pacientes ficam na cadeira de rodas, tornando a necessidade adaptar a cadeira odontológica cada vez maior. Sem falar que o profissional precisa estar atento com a possibilidade de tratar o paciente na própria cadeira de rodas.

Qual a importância dessa área da odontologia?

Seja de maneira temporária ou definitiva, casos de pacientes com necessidades especiais precisam de mais atenção que os demais pacientes. Sendo assim, podemos concluir que é de extrema importância que essa especialidade permaneça ativa. 

Isso porque atualmente no Brasil mais de 40 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência física. Esse é somente um dos tipos de necessidades que a especialidade atende. Números que também justificam a política de investir muito na prevenção de doenças bucais em pacientes com necessidades especiais.

Pois já que eles possuem uma certa pré-disposição para desenvolver problemas bucais, muitos profissionais especializados nesse tipo de caso optam por utilizar essa estratégia de prevenção e promoção da saúde bucal.

Além disso, diferente de muitos profissionais que precisariam estudar a fundo situações do cotidiano dental em pessoas especiais, como por exemplo, como fazer clareamento dental em pessoas com necessidades especiais. 

Esses especialistas por estarem acostumados com as diferentes situações que a especialidade exige, esses profissionais conseguem desenvolver mais do que um relacionamento básico entre paciente e dentista.

Assim, por estarem mais próximos de seus pacientes, eles conseguem desenvolver melhor o processo de tratamento que às vezes pode ser um pouco invasivo, como pode ser visto no caso da faceta dentária.

Conteúdo desenvolvido pela equipe do Conviva Melhor, blog criado com o intuito de melhorar a saúde e o bem-estar por meio de conteúdos que reforçam a importância dos cuidados regulares.

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